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Vivemos sem tempo ou desaprendemos a pausar?

  • Foto do escritor: Carla Raíssa Silveira
    Carla Raíssa Silveira
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura

Pessoa cansada
Pessoa cansada

“Não tenho tempo para nada.”

Essa é uma das queixas mais comuns hoje em dia, e talvez você mesmo já tenha se pego repetindo essa frase. Vivemos em um ritmo acelerado, sempre correndo, sempre ocupados, como se parar fosse um luxo. Mas será que precisamos mesmo viver assim?



 # A ilusão da produtividade constante.

Responder mensagens no meio do almoço, pular refeições, esquecer datas importantes, dormir menos… tudo isso se tornou tão comum que quase não percebemos. A cultura do “estar sempre disponível” nos convenceu de que produtividade é sinônimo de valor. No entanto, estar constantemente ocupado não significa estar vivendo melhor. Muitas vezes, significa apenas estar sobrevivendo no automático.


# O preço de não parar:

Exaustão
Exaustão

Quando desaprendemos a fazer pausas, perdemos mais do que descanso.

Perdemos o contato com o silêncio, com os encontros verdadeiros, com a escuta de nós mesmos. Nosso corpo começa a reclamar: insônia, ansiedade, fadiga, dores físicas. Nossa mente se desconecta do presente, sempre projetada no próximo compromisso, sem espaço para respirar.


O problema é que não fomos feitos para sustentar uma vida sem intervalos. Assim como o corpo precisa de sono, a mente precisa de pausas. E sem elas, nos afastamos não só dos outros, mas de nós mesmos.


# Descanso também é necessidade!

Existe uma diferença entre uma vida cheia de compromissos e uma vida preenchida de sentido. Quando confundimos estar ocupado com estar realizado, caímos na armadilha de viver para o trabalho e não para a vida.

O descanso, longe de ser um desperdício de tempo, é parte fundamental da saúde física e mental. Ele nos devolve vitalidade, criatividade e presença.


# Retomar o tempo é retomar a vida:

Talvez seja hora de se perguntar: do que eu tenho me afastado ao me manter tão ocupado?

 


Parar, respirar e se ouvir
Parar, respirar e se ouvir

Permitir-se parar, respirar e se ouvir é um ato de cuidado consigo. É um gesto que resgata vínculos, que devolve a possibilidade de existir com mais verdade e menos automatismo. Pausas não são ausência de vida: são espaço para que a vida possa florescer.


Se você sente dificuldade em desacelerar sozinho, saiba que não precisa enfrentar isso sem apoio. A análise pode ser um caminho para ressignificar o tempo, reencontrar o equilíbrio e aprender a cuidar de si com mais presença.


Permita-se buscar ajuda profissional. Às vezes, o primeiro passo para recuperar o tempo é pedir tempo para si mesmo.


 
 
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